Em um dia...

06/10/2015

Sei que ficou longo, porém muito legal. Espero que gostem, continuem. Boa leitura.

Em um dia indo para a faculdade comecei a estudar, e daí me veio à ideia de escrever o que vinha em mente, a letra toda torta por causa do balanço do ônibus. Estou naquela cadeira para deficientes, devido o ônibus está cheio e não tinha outro lugar pra me sentar e precisava terminar uma ficha. Então terminei a ficha e comecei a escrever isto aqui, não sei o porquê, mas tinha a necessidade de fazer.

Há uma mulher sentada juntamente com seu marido/namorado, em suas costas havia uma tatuagem recém-feita, porque ela ainda utilizava o papel filme e esparadrapo, era uma rosa vermelha, no seu ombro direito. O homem ao seu lado, que subjuguei como marido/namorado usava um boné azul, óculos de grau, em seu colo continha uma maleta preta, fiquei muito curiosa para saber o que tinha ali dentro, até que ele abre e revela o maior segredo que havia lá desde então, eram alguns lápis, canetas, papeis, coisas básicas (minha criatividade pensou em algo mirabolante e não era). Ambos estavam sentados na escada da porta do meio.

Ao lado esquerdo do casal, no banco entre o cobrador e a segunda porta, tem um homem com uma camisa, na qual se é possível usar dos dois lados, neste dia ele usava com o lado mais claro, num tom de jeans com um floral azul celeste, manga longa apesar de está dobrada até um pouco acima do cotovelo, também, com uma calça jeans já meio desbotada do seu uso constante e tênis preto. Após algum tempo ele se levanta e vai em direção ao fundo do ônibus.

Outra pessoa se lenta no local, ou melhor, duas. Agora uma mulher com seus 28 anos e uma criança, que fica em seu colo, aparentando ter uns 8 anos. Ambas de short, embora a criança usasse um rosa e camiseta listrada, rosa e branco, com um cachorro na frente, em seus pés havia havaianas da Tinker Bell. A mãe estava com shorts jeans e a frente tinha renda.

Se eu entender isso depois só Deus sabe, minha letra está mais tremida que tudo, mas vocês saberão se entendi, devido ao post.  Poxa, engarrafamento. Agora dá pra fazer mais observações e continuar a escrever. O post deverá ficar imenso mais bem legal.

Que vestido bafônico, como só vi isso agora? Uma estudante que está na primeira cadeira após a segunda porta, no lado do corredor, na verdade o look inteiro é lindo, ela usa uma rasteirinha de tiras com strass (preto, dourado e prata), um vestido com estampa tropical (verde, vermelho e azul), um batom escuro, roxo meio vinho, brinco daqueles que atacam na frente e coque bagunçadinho. Ela esta lendo alguns papeis e em seu colo há um Vade Mecum.

Que horas chegarei à faculdade? Necessito chegar logo, preciso falar com a professora. Ainda falta muito. Espero que dê tempo chegar. Estou no inicio da Agamenom ainda. Todos já ligam para avisar que irão se atrasar. A cada 3 metros o ônibus para, fazia tempo que não presenciava um engarrafamento como esse. Olho pela janela e vejo a quantidades de carros, motos... Que assim como eu estão presos em um engarrafamento tremendo. A causa disso desconhecida, talvez pela suspeita da greve de ônibus, mas só lá irei descobrir o motivo.

Já estou ficando sem paciência para escrever, nada se altera. Sempre as mesmas pessoas fazendo as mesmas ações mexendo no celular, olhando pro além... Algumas até me olhando. Já são três paginas escritas que foram passadas, detalhe esta já está mais da metade.

Há um homem em pé ao meu lado que olha fixadamente o meu caderno, mal sabe ele que depois até eu corro o risco de não entender nada ou quase nada do que escrevi. Ele vestia uma camisa manga curta azul, calça jeans, tênis e mochila pretos.

Se algum dia o senhor ler o que escrevi espero que não fique chateado, afinal ninguém de quem escrevi aqui no texto, eu só queria um passatempo pra viagem, e que viagem, como estava com o caderno no colo e a caneta na mão decidi escrever sobre o que meus olhos veem dentro do ônibus.

A chuva resolve cair, fazendo todos fecharem suas respectivas janelas, afinal ninguém quer se molhar. Espero que passe até chegar a faculdade, não quero chegar na sala toda molhada. Com as janelas fechadas o ônibus fica muito quente, começo a sentir muito calor.

Agora a criança que antes sentada no colo da mãe, está em pé, já impaciente. Mas venhamos e convenhamos a essa hora e ainda estou aqui, to na frente da UPE agora, e olhe que não é horário de pico, mas agora esta mais perto que longe.

A chuva cede e todas as janelas são abertas, fazendo circular um vento gelado e refrescante, e o cheiro de terra molhada (hmm!).   O sol volta a brilhar intensamente e volta o mesmo calor de antes da chuva.

Eba, só falta duas paradas. Vou guardar o material e finalmente ir assistir a aula.

Não quis mexer no original, então a causa do engarrafamento foi por causa de alguns problemas técnicos que ocorreu nos sinais, além de que falaram que estavam instalando câmeras (mas isso eu não vi). Espero que goste. Isso foi um maravilhoso passa tempo.
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